Sinto falta do peso
do teu corpo
sobre o meu deitado ,
torporoso ,
e das minhas pernas
entre as tuas
prolongando o gozo,
nuas ,
em repouso .
Sinto falta ,
quando não estás aqui ,
de observar teus arrepios ,
e após o ato , ver
teus espasmos tardios ,
enquanto deslizo ,
meus dedos vadios ,
delicados ,
por tuas costas ,
nádegas , braços .
Ávidos ,
te exploram ,
com o carinho de arqueólogos ,
ao espanar as relíquias
que retiram dos monumentos .
Não há , pra mim ,
melhores momentos .
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