Te vejo na rua , do carro .
Logo , estupidificado ,
sou atraído pela oscilação
dos teus seios “inocentes”
dentro da blusa insuficiente .
Lenta e decididamente ,
vou despindo-te , pouco a pouco ,
e , em silêncio ,fico rouco ,
com o que contemplo .
Um quarteirão a frente , sedento ,
depois de algumas manobras
vêm me perturbar , uma vez mais , tuas formas .
Acompanho o caminhar , displicente ,
deste corpo que , persistente ,
me desvia do caminho inicial .
Sigo teus passos ,como os de uma presa .
baixa velocidade , sorrateiro
Na verdade sou eu o prisioneiro .
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