Mais que névoa
que voa baixa sobre a água sem tocá-la,
somos “peixes”
e a vida
nosso meio.
Somos “úmidos”
nós
que temos “guelras” invisíveis
neste oceano invisível de consciência
transcendência
que torna-se imperceptível
por ser tão presente.
E no entanto,
bastaria somente,
que por alguns instantes
suspendêssemos a respiração,
e Deus tornar-se-ia visível
à sua criação
e como Arjuna
em KURUKSETRA
cairíamos ao solo
paralisados de terror
suplicando de joelhos
nossa ignorância anterior.
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