A vida transborda ,torta
borda da existência que corta
porca que prende e não roda
mesmo que a força seja dupla.
Num repente ,sem causa ,solta.
Por quê?
A vida que vem ,volta
reincorpora estruturas mornas
corpos nobres e calhordas
que lutam por libertação.
Libertar-se de quê?
Pra quê?
A alma não está morta
e a morte, não importa.
Viver é um barril de pólvora
a temperatura a aumentar,por fora,
tudo,todo o tempo,a beira da explosão.
Súbito chove,como agora.
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