sábado, 19 de fevereiro de 2011

CIDADES


                        
As cidades serpenteiam
multidões a oscilar
lânguidas,estranhas,insidiosas
a se arrastar
pelos fatos, pela história
progresso inverso,sem glória,
tecno lazer-prazer,esbórnia
luz e sombra tonta,torta,
multidão solitária, a procurar,
quem sabe o quê,
talvez solidez,
talvez  feli(z)cidade.
Lenta,inquieta,medrosa,
a comunidade se desloca,
e avançando
se desgasta.

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