(meu epitáfio)
Eis que nas luzes de setembro
os mesmos vegetais se apresentam
e os cantos dos pássaros ecoam nos campos,
manifestando sua graça e a estabilidade rítmica do Cosmos.
Existo, ao lado da realidade.
Manifesto-me com discrição.
Não canto ;murmuro ,à noite ,em silêncio.
Não me apresento , porém me oculto
dos olhos dos poucos sábios.
Fluo com leveza pela vida,
através da estabilidade rítmica
do universo,
repousando no seu movimento estável.
Eis que no Ocaso do sol de setembro,
irei com o vento,
e com o vento ,talvez ,voltarei.
Mais tarde, de outro modo, com outra missão.
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